Formação de Mediadores de Leitura tem público recorde, boa avaliação e participação de jovens

Por Julia, do Blog movimentobaixadaliteraria.blogspot.com.br

À primeira vista, Nilvan Correia e Eduardo Viana, de 19 anos e Matheus Albuquerque e Oséias Machado, de 18, são como tantos outros jovens de sua geração, não fosse pelo fato de estarem entre os 60 alunos do Curso de Formação de Mediadores de Leitura, realizado neste mês de Março, em Nova Iguaçu, [Rio de Janeiro]. Durante uma semana, a equipe de arte-educadores do Instituto de Arte Tear abordou as práticas de mediação de leitura em diálogo com outras linguagens da arte, no curso com participantes de várias cidades da Baixada, uma iniciativa da Superintendência do Livro e Leitura da Secretaria Estadual de Cultura, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Nova Iguaçu.

Nilvan, Eduardo, Matheus e Oséias,  juventude engajada na leitura
Nilvan, Eduardo, Matheus e Oséias, juventude engajada na leitura.


Moradores de Rancho Fundo e Santa Rita, em Nova Iguaçu, Nilvan, Eduardo, Matheus e Oséias se formaram leitores frequentando a Biblioteca Comunitária Paulo Freire, desde os 10, 11 anos. Essa relação ainda tão próxima nos levou a convidá-los a participarem do curso e avaliaram essa experiência de formação para suas vidas.

Nilvan, que já pensava em trabalhar em bibliotecas, ficou mais confiante de seguir essa área. Embora não tenha experiência de ler para crianças, acha que “as atividades foram tão boas para nós, que somos adultos, que fico imaginando como irão agradar às crianças”.
Eduardo tem alguma experiência de ler informalmente para crianças e viu no curso mais do que uma oportunidade de aprimorar essa habilidade. “Algumas atividades trouxeram ensinamentos para nossa própria vida, seja profissional, escolar, até para nosso dia-a-dia. Foi um aprimoramento para a vida pessoal de cada um”.

Embora falante, Matheus afirma que é tímido e agora se sente mais seguro para ler para as crianças que frequentam a biblioteca, aonde vai toda a semana. “Não tenho prática de ler para crianças, agora que aprendi técnicas inovadoras, fica mais fácil, dá vontade de ler mais e de ler para crianças”.

Já Oséias destacou que as atividades dinâmicas o ajudaram a se expressar melhor, não só para contar uma história. “Sou tímido também, às vezes penso uma coisa, mas não sei como dizer o que estou pensando. No curso, vivemos situações de como se posicionar e se expressar melhor”.

A dinâmica do curso, a qualidade dos professores, a integração do grupo de alunos e o conteúdo diversificado foram destaques na avaliação dos participantes das nossas bibliotecas. Além dos 4 jovens entrevistados, mais dois leitores – Marlon Oliveira e Gabriel Oliveira – e três mediadoras de leitura fizeram o curso.

Moradores de Rancho Fundo e Santa Rita, em Nova Iguaçu, Nilvan, Eduardo, Matheus e Oséias se formaram leitores frequentando a Biblioteca Comunitária Paulo Freire, desde os 10, 11 anos. Essa relação ainda tão próxima nos levou a convidá-los a participarem do curso e avaliaram essa experiência de formação para suas vidas.

Nilvan, que já pensava em trabalhar em bibliotecas, ficou mais confiante de seguir essa área. Embora não tenha experiência de ler para crianças, acha que “as atividades foram tão boas para nós, que somos adultos, que fico imaginando como irão agradar às crianças”.
Eduardo tem alguma experiência de ler informalmente para crianças e viu no curso mais do que uma oportunidade de aprimorar essa habilidade. “Algumas atividades trouxeram ensinamentos para nossa própria vida, seja profissional, escolar, até para nosso dia-a-dia. Foi um aprimoramento para a vida pessoal de cada um”.

Embora falante, Matheus afirma que é tímido e agora se sente mais seguro para ler para as crianças que frequentam a biblioteca, aonde vai toda a semana. “Não tenho prática de ler para crianças, agora que aprendi técnicas inovadoras, fica mais fácil, dá vontade de ler mais e de ler para crianças”.

Já Oséias destacou que as atividades dinâmicas o ajudaram a se expressar melhor, não só para contar uma história. “Sou tímido também, às vezes penso uma coisa, mas não sei como dizer o que estou pensando. No curso, vivemos situações de como se posicionar e se expressar melhor”.

A dinâmica do curso, a qualidade dos professores, a integração do grupo de alunos e o conteúdo diversificado foram destaques na avaliação dos participantes das nossas bibliotecas. Além dos 4 jovens entrevistados, mais dois leitores – Marlon Oliveira e Gabriel Oliveira – e três mediadoras de leitura fizeram o curso.

Claudia Belmiro, recém-chegada como mediadora na Biblioteca Nossa Casa, em São João de Meriti, já estava aplicando o que aprendeu nas aulas. “O curso foi enriquecedor, assim como os momentos de intensa troca entre professores e alunos. Aprendi coisas que não sabia, não conhecia. Foi uma experiência maravilhosa”, afirma.

Claudia já está praticando o que aprendeu
Claudia já está praticando, o que aprendeu



Suzy Batalha também tem pouca experiência, está completando um ano como mediadora na Biblioteca Profª Judith Lacaz. Para ela, além de ajudar a enfrentar a timidez, “as atividades contribuíram muito para o trabalho de mediação com as crianças e também podem ser usadas entre nós da equipe”.


Suzy está mais segura para fazer seu trabalho
Suzy está mais segura para fazer seu trabalho


Valéria Carvalhal, mediadora da biblioteca Ziraldo, destaca também o aprimoramento profissional da equipe do polo e a oportunidade de participação dos jovens. “Eles se integraram bem ao grupo e participaram ativamente de todas as atividades. Foi uma motivação para eles como futuros mediadores ou trabalhadores da causa da leitura”.


Valéria destacou a participação dos jovens leitores
Valéria destacou a participação dos jovens leitores

Foi a primeira vez que um curso dessa natureza e importância foi realizado na Baixada Fluminense, um reconhecimento ao trabalho que pessoas, grupos e instituições desenvolvem aqui em prol da leitura.  O compromisso e a participação entusiasmada dos 60 alunos, de várias cidades da Baixada, só reforçam a necessidade de que novas iniciativas como essa, para formação em mediação, em acervo, em literatura, em política pública, etc., voltem a ocorrer por aqui. Com certeza, garantimos um público diversificado, participante e comprometido.

Participação recorde: 60 pessoas de várias cidades da Baixada Fluminense
Participação recorde: 60 pessoas de várias cidades da Baixada Fluminense




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